quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Triste reputação de um brasileirinho

Rubens Barrichello na Super Aguri? Difícil de acreditar na informação trazida nesta semana pela revista “F1 Racing”, que publicou uma reportagem sobre o possível rebaixamento do piloto para o time satélite da Honda, em função de sua má performance no ano.

É verdade que o brasileiro encerrou a temporada — a pior de sua carreira — sem um mísero pontinho sequer, enquanto Jenson Button conseguiu seis tentos para o time japonês. Esse seria, realmente, um bom argumento para deixar Rubens contra a parede.

Contudo, que moral a Honda teve para exigir algo de seus contratados no recém-findado campeonato? Construiu um carro medonho, uma verdadeira draga, apesar dos muitos milhões de dólares disponíveis em seu orçamento. Apanhou da própria Super Aguri em muitas corridas, mas não porque a filial dispunha de pilotos geniais, e sim pelo fato de ter um monoposto um pouco melhor.


Barrichello, por sua vez, mostrou em 2007 que não é nenhum sujeito excepcional. Trata-se somente de um bom competidor, que desde os tempos de Jordan foi tratado como o Rubinho, o pé de chinelo, o número 2. Até mesmo em comerciais, como este abaixo da Pepsi, veiculado em seus primeiros anos de Fórmula 1.


Mesmo assim, Rubens merece ter seu contrato com a Honda respeitado para correr por mais um ano. Mas se por acaso a Super Aguri tiver novamente um carro melhor, então valeria a pena ser rebaixado.

Nenhum comentário: