
“Eu estava muito próximo do Jarno (Trulli) e queria ultrapassá-lo pelo lado direito, enquanto fazíamos uma curva que era para a esquerda. Foi quando toquei na Toyota dele e perdi a asa dianteira, que ficou presa nos pneus e me fez perder o controle do carro. Depois disso, eu saltei sobre a zebra e voei em direção ao muro.
Tudo aconteceu muito rápido, mal consegui pensar em alguma coisa. Só tive tempo de tirar as mãos do volante e colocá-las sobre o peito. Percebi que estava vivo quando vi os fiscais de pista se aproximarem de mim. Tentei me movimentar e notei que estava tudo OK. Não perdi a consciência, como muitos pensaram. Talvez por um brevíssimo instante, mas eu consigo me lembrar muito bem de tudo que aconteceu.
Não sinto nenhuma dor, estou com a cabeça bem tranqüila e concentrado no meu trabalho. Meus tornozelos não estão completamente bons, é verdade, mas eles não me incomodam. Os médicos da FIA decidirão se eu poderei correr nos EUA. Da minha parte, espero estar no grid.
Aproveito também para agradecer a alguém lá do céu, pois é completamente inexplicável como eu consegui sair do carro sem ter ao menos quebrado um dedo. Se essa batida tivesse acontecido dez anos atrás, as conseqüências teriam sido muito piores e eu talvez não estivesse mais aqui”.
A lógica é que Kubica fique “de molho” até o GP da França, marcado para 1º de julho. Por mais que o polonês não tenha se machucado, seus sentidos ainda precisam de um tempo para voltar ao status de 100%. E outra: já pensou se ele sofre algum outro incidente em Indianápolis? Quem responderia por isso?
Que a BMW acione, portanto, um de seus pilotos de testes: os alemães Timo Glock e Sebastian Vettel. Eu escolheria o segundo, afinal, é tido como a mais nova promessa alemã do esporte a motor. Ótima hora para dar uma chance ao menino.
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