“Realmente não há muito que dizer. Vocês viram o que aconteceu”. Palavras de Lewis Hamilton sobre o golpe de malandro que levou de seu companheiro, Fernando Alonso.
Ron Dennis com expressão de poucos amigos ao lado do preparador físico de Alonso. “E eu achava que controlar Senna e Prost era difícil...”, deve estar se dizendo o dirigente inglês.
Para que a malandragem surtisse efeito, Alonso teria de ser impecável na pista. E realmente foi; com uma pilotagem digna de um bicampeão do mundo, que lhe rendeu um tempo 0s107 superior ao de Hamilton.
Lewis conversa com um de seus engenheiros, após o treino. Com certeza, fará tudo e mais um pouco para superar o espanhol neste domingo.
Nick Heidfeld, esquecido em meio à polêmica gerada em torno da McLaren, desbancou a Ferrari de Kimi Raikkonen e larga numa ótima terceira posição com o carro da BMW. E foi justamente na Hungria, em 2006, que o alemão conseguiu seu primeiro pódio guiando pelo time bávaro.
Por essa ninguém esperava: Felipe Massa largando apenas em 14º. Provavelmente, foi um problema no carro que prejudicou o fim de semana do brasileiro. Aquele erro cometido na última curva de sua primeira volta rápida não foi suficiente para matar completamente a tentativa. O certo é que o brasileiro vai ter que remar muito para conseguir algo de bom amanhã. A chuva neste caso seria um bom negócio, pois Felipe teria chances de se recuperar na pista e na credibilidade quanto ao seu desempenho em piso molhado.
O “homem de gelo” não se achou em Hungaroring. Só não vai largar mais atrás porque seu companheiro teve um dia de azar.
Se tivessem feito a classificação com esses dois belos, porém barulhentos e fumacentos, Trabants, talvez Jenson Button e Rubens Barrichello tivessem conseguido algo melhor que o 17º e 18º lugares. Será que ainda não dá para trocarem de carro?
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