terça-feira, 7 de outubro de 2008

Quando a tecnologia não ajuda

Precisou mesmo acontecer a lambança de Cingapura para a Ferrari se dar conta de que o farol pode ser interessante e bonitinho, mas ainda assim incapaz de ser tão eficiente quanto o bom e velho pirulito utilizado há décadas pelas equipes nos pit-stops e que volta a trabalhar no grupo de Maranello a partir do GP do Japão.

Sábia decisão, embora tenha sido tomada muito tarde, pois desde as primeiras etapas do ano o sistema de luzes já dava sinais de ser pouco eficaz. No GP da Espanha, por exemplo, quarta prova do certame, o mecanismo eletrônico demorou quase dois segundos para liberar o sinal verde para a saída de Kimi Raikkonen durante sua segunda ida aos boxes.

O tempo gasto pelo finlandês, vencedor da corrida, em sua última parada foi de 55s187, 1s599 a mais do que a troca de pneus e reabastecimento de Felipe Massa, que totalizou 53s588 no pit-lane.

A falha passou despercebida porque não interferiu na dobradinha do time de Maranello, mas já deveria ter sido um alerta para se pensar no retorno do pirulito. Foram necessários mais 11 GPs para chegarem a tal conclusão.

Que seja bem-vindo novamente o acessório recontratado!

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