quinta-feira, 8 de março de 2007

O futuro e o passado

A GP2 emplacou mais um piloto de suas fileiras na Fórmula 1. O quase-albino Mike Conway, da Super Nova, campeão da F-3 Inglesa de 2006 (levando a melhor sobre Bruno Senna) passa a integrar a equipe Honda. E apostem: vai ser trabalhado para assumir um dos cockpits do time em 2008, já que existe a boa possibilidade de Barrichello se aposentar.


Conway, muita habilidade e pouca melanina

Isso só mostra o quanto esta categoria é importante dentro do automobilismo. E falo isso olhando as estatísticas, e não da boca pra fora. Por exemplo: dez pilotos que alinharam na GP2 em 2005, ano de estréia da categoria, já tiveram passagens ou estão na F-1, sendo que cinco como pilotos titulares - Nico Rosberg, Heikki Kovalainen, Scott Speed, Giorgio Pantano, Gianmaria Bruni. Na temporada passada, mais três competidores que entram na lista, entre eles Lewis Hamilton e Timo Glock.

Nesses números, uma curiosidade: três rapazes (Pantano e Glock na Jordan, Bruni na Minardi) estiveram na F-1 antes de chegarem à GP2, caminho considerado "inverso" ao natural. Eis aí outro dado que merece destaque: a possibilidade de pilotos que já chegaram ao topo (e não se mantiveram) voltarem a ele.

Quem entrará nessa estatística em 2007 é Antonio Pizzonia. Depois de um ano na Jaguar e quase três na Williams, o amazonense tem a obrigação de lutar pelo título da temporada - e, preferencialmente, ganhá-lo. É claro que o mundo da F-1 olha o brasileiro com séria desconfiança depois dessas passagens apagadas, mas SIM, existem casos em que se consegue dar a volta por cima. Alexander Wurz, o mais recente deles, que o diga.

E aqui vale um adendo: este jornalista tem grande simpatia pela GP2. Dará, pois, periodicamente os seus pitacos sobre a categoria neste espaço.

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