Marmeladas como a de 2002 são coisas do passado.Há cinco anos, no dia 12 de maio, a Ferrari protagonizou uma das cenas mais vergonhosas da história da Fórmula 1 ao mandar Rubens Barrichello abrir espaço para Michael Schumacher vencer o GP da Áustria, sexta etapa do calendário, que desde os treinos vinha sendo dominada pelo piloto brasileiro.
Para os dirigentes do time italiano, a polêmica ordem de equipe foi necessária para garantir os preciosos dez pontos do primeiro lugar para o alemão seguir na luta do — segundo eles — acirrado título daquela temporada.
Foi na verdade uma justificativa nada convincente, afinal de contas, antes da largada o tedesco possuía 21 pontos de vantagem na liderança da classificação sobre o vice-líder do momento, Juan Pablo Montoya.
Por fim, Schumacher sagrou-se pentacampeão no supostamente difícil certame com 144 tentos. Barrichello encerrou o ano como o segundo colocado da tabela, com 77, seguido do colombiano da Williams, com 50. Desnecessária, portanto, toda a marmelada da corrida austríaca.
O campeonato agora é o de 2007, oitava prova do torneio, disputada na França. A Ferrari inicia o GP tendo Felipe Massa como seu melhor piloto na classificação, mas com 19 pontos de desvantagem em relação ao líder Lewis Hamilton, da McLaren.
O brazuca larga na pole, lidera até o segundo pit-stop, quando se vê superado pelo companheiro Kimi Raikkonen. Ordem de equipe para privilegiar o brazuca? Nada disso, a dobradinha foi conquistada com o finlandês na frente.
Não se trata de uma reclamação quanto ao resultado da etapa francesa, vencida com todos os méritos de Raikkonen e decidida na pista, como de fato devem ser as corridas. Mas se fosse preciso escolher o melhor contexto para se aplicar uma inversão de posições, este certamente seria o da prova de ontem.
Enfim, apenas uma reflexão. E que bom, pelo menos, que a Ferrari mudou...
Para os dirigentes do time italiano, a polêmica ordem de equipe foi necessária para garantir os preciosos dez pontos do primeiro lugar para o alemão seguir na luta do — segundo eles — acirrado título daquela temporada.
Foi na verdade uma justificativa nada convincente, afinal de contas, antes da largada o tedesco possuía 21 pontos de vantagem na liderança da classificação sobre o vice-líder do momento, Juan Pablo Montoya.
Por fim, Schumacher sagrou-se pentacampeão no supostamente difícil certame com 144 tentos. Barrichello encerrou o ano como o segundo colocado da tabela, com 77, seguido do colombiano da Williams, com 50. Desnecessária, portanto, toda a marmelada da corrida austríaca.
O campeonato agora é o de 2007, oitava prova do torneio, disputada na França. A Ferrari inicia o GP tendo Felipe Massa como seu melhor piloto na classificação, mas com 19 pontos de desvantagem em relação ao líder Lewis Hamilton, da McLaren.
O brazuca larga na pole, lidera até o segundo pit-stop, quando se vê superado pelo companheiro Kimi Raikkonen. Ordem de equipe para privilegiar o brazuca? Nada disso, a dobradinha foi conquistada com o finlandês na frente.
Não se trata de uma reclamação quanto ao resultado da etapa francesa, vencida com todos os méritos de Raikkonen e decidida na pista, como de fato devem ser as corridas. Mas se fosse preciso escolher o melhor contexto para se aplicar uma inversão de posições, este certamente seria o da prova de ontem.
Enfim, apenas uma reflexão. E que bom, pelo menos, que a Ferrari mudou...
Um comentário:
Impossível esquecer aquela palhaçada da Ferrari na Áustria.
Eu queria ver é se o Raikkonen estivesse na frente do Massa no campeonato. Não duvido que a Ferrari fizesse jogo de equipe para o finlandês.
Parabéns pelo blog!
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