sexta-feira, 30 de maio de 2008

No Canadá, erros custam caro

"O susto de Alexander Wurz na edição de 1998".

Não chega a ser uma pista travada como a de Mônaco, mas Montreal, palco da próxima etapa do campeonato, tem características semelhantes às de um circuito de rua e, por isso, não perdoa erros. Abaixo, alguns dos inúmeros casos de incidentes registrados nas últimas edições do GP do Canadá.

1999: Michael Schumacher jogou no muro uma vitória praticamente garantida. A porrada aconteceu na chicane que leva à reta dos boxes, conhecida como Muro dos Campeões. Ao lado da Ferrari do alemão está a BAR de Jacques Villeneuve, outro campeão da categoria que resolveu estacionar no local.

2003: Kimi Raikkonen perdeu o controle da McLaren durante sua volta de classificação. O carro saiu de traseira na primeira curva do circuito e bateu na barreira de pneus. Como conseqüência, o finlandês teve de largar em último. Terminou a corrida em sexto, resultado que o fez perder a liderança do Mundial para Schumacher.

2005: Naquele que pode ser considerado seu único erro durante a temporada 2005, Fernando Alonso pagou caro. O espanhol liderava com tranqüilidade a corrida quando tocou o pneu traseiro direito no muro, na saída de uma das curvas do miolo do circuito. A suspensão do modelo da Renault quebrou e o piloto teve de abandonar.

2007: Um toque na Toyota de Jarno Trulli fez a BMW de Robert Kubica decolar em direção ao muro e capotar por diversas vezes após o forte impacto frontal, a cerca de 280 km/h. O pavor da cena foi ainda maior ao notar os pés do piloto expostos no cockpit, que estacionou virado a pouco mais de 100 metros do local da colisão. O polonês escapou milagrosamente sem nenhuma fratura. Teve apenas uma torção no tornozelo direito e uma leve concussão.

Nenhum comentário: