segunda-feira, 23 de junho de 2008

Vitória e liderança merecidas

O Brasil lidera o Mundial de Fórmula 1. Com um piloto muitas vezes criticado por sua inconstância nas corridas, rotulado de “novo Mansell” pelos que se dizem entendidos do esporte a motor, classificado antecipadamente como o perdedor no confronto interno da Ferrari. Ele como companheiro de Kimi Raikkonen? Coitado, será escorraçado. Não foi.

Felipe Massa evoluiu muito para chegar ao topo. Aprendeu a aceitar seus defeitos e a corrigi-los na pista, ao invés de cantarolar desculpas esfarrapadas. Caiu-lhe a ficha de que em certas ocasiões vale muito mais garantir alguns pontos do que jogar tudo para o ar.

Amadureceu sem deixar de ser veloz. Tornou-se grande, em que pese seus 1,66m de altura, mas somente iniciou uma fase ainda mais severa para quem almeja ser campeão do mundo.

Terá agora que enfrentar a pressão de ser líder, ser a caça em vez de caçador e dez etapas pela frente para assegurar o sonhado título. Condições para ostentar o número 1 da categoria ele já mostrou que tem. Se realmente vai conseguir, só o tempo dirá.

De certeza hoje, apenas o fato de Massa estar em seu melhor momento na F-1 e sabendo — após umas bobeadas no início do ano — a tirar proveito da estrela que passou a brilhar para ele, aquela que só ilumina o caminho de quem é ou está na trajetória de conquistar a glória máxima da modalidade.

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