Não foi apenas Nelson Piquet o grande beneficiado com a entrada do Safety-Car no GP da Alemanha. Todos nós, torcedores, ganhamos uma corrida de verdade graças à forte batida de Timo Glock, pois o que se viu até a metade da prova deste domingo foi uma enorme chatice, uma fila indiana sonolenta e sem graça.
A McLaren deu um baile na Ferrari, Lewis Hamilton fez jorrar competência e velocidade para vencer pela quarta vez no ano, assumir a liderança isolada do campeonato e mostrar a todos que é mais gênio do que trapalhão.
Nem mesmo o erro de estratégia do time britânico — que decidiu não fazer o pit-stop durante a presença do carro madrinha na pista — foi capaz de brecar o “negão”, que soube extrair o máximo do modelo MP4/23 e ultrapassar seus rivais da maneira que quis para retomar a ponta. A passagem sobre Felipe Massa, em especial, foi categórica, tendo o brasileiro que engolir a seco a manobra.
O brasileiro da Ferrari foi um dos prejudicados com a batida de Glock, afinal em condições normais tinha como certa a fatura da segunda posição. No fim, foi incapaz de segurar o velocíssimo Hamilton e ainda ficou atrás do grande nome da etapa: Piquet.
A aposta do piloto da Renault foi fazer somente uma parada para tentar um posto entre o pelotão intermediário, já que largou lá atrás, em 17º. Mas a sorte brilhou para Nelson, que foi para os boxes momentos antes do acidente de Timo. Como quase todo mundo foi para o pit durante o Safety-Car, lá foi o brazuca para as primeiras posições.
O mais interessante de tudo, no entanto, foi o fato de não ter sido apenas a sorte a responsável pelo primeiro pódio do filho do tricampeão. Piquet teve de andar no limite nas voltas finais com um carro inferior aos que vinham logo atrás, garantindo com todos os méritos o segundo lugar, o melhor resultado de sua equipe nesta temporada.
Piquet em segundo, Massa em terceiro. Dois brasileiros na festa do champanhe, algo que não acontecia desde o GP da Bélgica de 1991. Um feito desses vindo logo após do inesperado terceiro lugar de Rubens Barrichello na Inglaterra. Todos os representantes da nação verde-amarela, portanto, somaram pelo menos um pódio neste ano.
E se o Brasil obteve pódio nas duas últimas corridas, Nick Heidfeld completou duas etapas de superação sobre Robert Kubica. O alemão chegou em quarto, tirando proveito do Safety-Car, enquanto o polonês foi somente o sétimo. No balanço geral, uma etapa muito discreta para o time da BMW.
Brasil em segundo e terceiro, Finlândia em quinto e sexto. Heikki Kovalainen fez uma prova razoável com o foguete que tinha em mãos. Por isso, foi forçado a ceder espaço para Hamilton, no primeiro flagrante de ordem de equipe deste ano. Convenhamos que admissível, pois é Hamilton quem briga pelo título.
Já Kimi Raikkonen acabou prejudicado pela parada dupla realizada pela Ferrari após o incidente de Timo Glock. O contratempo, contudo, serviu para acordar o finlandês, que esteve apagado até então. Fez belas ultrapassagens, mas foi só o sexto colocado. Muito pouco para quem luta pelo campeonato.
A segunda metade temporada 2008 começa da mesma forma como a primeira; com vitória de Hamilton e uma considerável vantagem do time McLaren, que sabe há muito tempo quem é seu primeiro piloto e concentra seus esforços no inglês para obter o máximo de pontos. A Ferrari, enquanto isso, segue com dois postulantes ao caneco, opção que a faz perder pontos para ela mesma e deixar a rival prateada com uma brecha livre para dar o bote.
Uma hora o time italiano terá que definir com qual de seus pilotos partirá para a briga decisiva contra a McLaren. O problema é que se demorarem pode ser tarde demais. Hamilton deve estar torcendo para enrolarem ao máximo.
A McLaren deu um baile na Ferrari, Lewis Hamilton fez jorrar competência e velocidade para vencer pela quarta vez no ano, assumir a liderança isolada do campeonato e mostrar a todos que é mais gênio do que trapalhão.
Nem mesmo o erro de estratégia do time britânico — que decidiu não fazer o pit-stop durante a presença do carro madrinha na pista — foi capaz de brecar o “negão”, que soube extrair o máximo do modelo MP4/23 e ultrapassar seus rivais da maneira que quis para retomar a ponta. A passagem sobre Felipe Massa, em especial, foi categórica, tendo o brasileiro que engolir a seco a manobra.
O brasileiro da Ferrari foi um dos prejudicados com a batida de Glock, afinal em condições normais tinha como certa a fatura da segunda posição. No fim, foi incapaz de segurar o velocíssimo Hamilton e ainda ficou atrás do grande nome da etapa: Piquet.
A aposta do piloto da Renault foi fazer somente uma parada para tentar um posto entre o pelotão intermediário, já que largou lá atrás, em 17º. Mas a sorte brilhou para Nelson, que foi para os boxes momentos antes do acidente de Timo. Como quase todo mundo foi para o pit durante o Safety-Car, lá foi o brazuca para as primeiras posições.
O mais interessante de tudo, no entanto, foi o fato de não ter sido apenas a sorte a responsável pelo primeiro pódio do filho do tricampeão. Piquet teve de andar no limite nas voltas finais com um carro inferior aos que vinham logo atrás, garantindo com todos os méritos o segundo lugar, o melhor resultado de sua equipe nesta temporada.
Piquet em segundo, Massa em terceiro. Dois brasileiros na festa do champanhe, algo que não acontecia desde o GP da Bélgica de 1991. Um feito desses vindo logo após do inesperado terceiro lugar de Rubens Barrichello na Inglaterra. Todos os representantes da nação verde-amarela, portanto, somaram pelo menos um pódio neste ano.
E se o Brasil obteve pódio nas duas últimas corridas, Nick Heidfeld completou duas etapas de superação sobre Robert Kubica. O alemão chegou em quarto, tirando proveito do Safety-Car, enquanto o polonês foi somente o sétimo. No balanço geral, uma etapa muito discreta para o time da BMW.
Brasil em segundo e terceiro, Finlândia em quinto e sexto. Heikki Kovalainen fez uma prova razoável com o foguete que tinha em mãos. Por isso, foi forçado a ceder espaço para Hamilton, no primeiro flagrante de ordem de equipe deste ano. Convenhamos que admissível, pois é Hamilton quem briga pelo título.
Já Kimi Raikkonen acabou prejudicado pela parada dupla realizada pela Ferrari após o incidente de Timo Glock. O contratempo, contudo, serviu para acordar o finlandês, que esteve apagado até então. Fez belas ultrapassagens, mas foi só o sexto colocado. Muito pouco para quem luta pelo campeonato.
A segunda metade temporada 2008 começa da mesma forma como a primeira; com vitória de Hamilton e uma considerável vantagem do time McLaren, que sabe há muito tempo quem é seu primeiro piloto e concentra seus esforços no inglês para obter o máximo de pontos. A Ferrari, enquanto isso, segue com dois postulantes ao caneco, opção que a faz perder pontos para ela mesma e deixar a rival prateada com uma brecha livre para dar o bote.
Uma hora o time italiano terá que definir com qual de seus pilotos partirá para a briga decisiva contra a McLaren. O problema é que se demorarem pode ser tarde demais. Hamilton deve estar torcendo para enrolarem ao máximo.
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