terça-feira, 22 de julho de 2008

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Para os fãs da velocidade, o número 46 remete automaticamente o pensamento ao grande astro da MotoGP Valentino Rossi, que por sinal fez uma corrida mais do que espetacular no último domingo para vencer o GP dos Estados Unidos. Só que este algarismo também passa a representar, pelo menos até o GP da Hungria, a quantidade de vitórias que separam Ferrari e McLaren no ranking de proezas da Fórmula 1.

Com a conquista de Lewis Hamilton em Hockenheim, o time britânico festejou a sua 160ª consagração na categoria. A primeira delas foi obtida em 1968 (dois anos após a estréia no campeonato) pelo fundador Bruce McLaren, no circuito belga de Spa-Francorchamps.

A diferença de 46 êxitos que a separa da rival vermelha até pode ser justificada pelo tempo de existência de ambas, já que a Ferrari nasceu 16 anos antes. No entanto, o fator Michael Schumacher, responsável por 72 vitórias, foi o ponto decisivo para a grande arrancada da escuderia italiana em relação à concorrência.

Tanto é que ao término da temporada de 1993, mesmo 16 anos mais jovem, a McLaren conseguiu superar a casa de Maranello no índice geral de vitórias — 104 a 103. Um êxito marcante alcançado com Ayrton Senna, naquele que foi o último triunfo do tricampeão.

Alguém consegue imaginar uma nova ultrapassagem da equipe inglesa neste quesito? E quanto tempo levaria? Creio que bastante.

As cinco primeiras do ranking de vitórias da F-1:
1) Ferrari - 206
2) McLaren - 160
3) Williams - 113
4) Lotus - 79
5) Brabham - 35

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