Apesar de todos os predicados do circuito de Valência, o GP da Europa conseguiu ser a corrida mais chata dos últimos tempos. Cansativa, sonolenta, nem um pouco interessante. A cada volta completada, um bocejo e a vontade de dar uma cochilada. Foi difícil e decepcionante.
Por outro lado, foi uma etapa satisfatória para a briga do campeonato com a vitória de Felipe Massa, que dominou com autoridade do início ao fim. Teve um susto somente na saída de seu segundo pit-stop, quando quase esbarrou na Force India de Adrian Sutil. No mais, tudo perfeito.
Os eventuais deslizes mecânicos que poderiam estragar a conquista do novo vice-líder da classificação desta vez recaíram sobre o irreconhecível Kimi Raikkonen, um campeão longe de merecer o segundo título neste ano. Como já prevíamos, perdeu posição na largada, “acordou” quando faltavam 21 voltas para o término da prova, enfrentou problemas na última parada e abandonou com a quebra do motor Ferrari no finalzinho.
O receio de uma eventual pane do equipamento talvez tenha sido a única preocupação de Massa nesta corrida, afinal de contas seu maior adversário do momento, Lewis Hamilton, não demonstrou condições em nenhum instante de poder brigar pela vitória.
Coube ao inglês correr com o regulamento debaixo do braço. Se não pode ser o primeiro, que seja o segundo. E ele foi, mantendo-se assim na liderança da classificação, com seis pontos de vantagem para Felipe.
Na mesma filosofia, Robert Kubica voltou ao pódio, apesar da pouca competitividade do carro da BMW. Com o abandono de Raikkonen, o veloz polonês ficou a apenas dois pontos da quarta colocação do campeonato. Vai comendo pelas beiradas e fazendo uma bela temporada este narigudo.
Quem avançou um degrau na tabela de pontos do torneio foi Heikki Kovalainen, quarto colocado neste domingo e agora em quinto lugar na classificação, com dois pontos à frente de Nick Heidfeld. Passar o alemão era o mínimo que o finlandês poderia fazer correndo com um McLaren. Na corrida, foi somente razoável.
Da quinta à oitava posição, uma seqüência de elogios, em que pese à corrida chechelenta. Jarno Trulli (5º) e Timo Glock (7º) mantiveram a Toyota firme e forte na corrida para serem a quarta força do Mundial. Entre os dois, destaque para o alemão Sebastian Vettel, numa tocada constante com o bólido da Toro Rosso. A TV pouco mostrou, mas o tedesco vibrou muito o merecido resultado. Fechando a zona de pontos, Nico Rosberg. Um pontinho que não vinha desde o GP da Turquia, em maio. Muito tempo, não?
O que mais dizer sobre a corrida de rua? Muitas moças bonitas desfilando pelo paddock, o mecânico que se machucou no pit-stop de Raikkonen (passa bem, segundo informações da equipe), as novas lambanças de David Coulthard, o bate-bate da F-1... Ah, teve ainda o abandono de Fernando Alonso logo no começo da prova, para a decepção dos torcedores.
Houve também a fraca atuação dos outros brasileiros. Nelson Piquet foi o 11º, apagado. Já Rubens Barrichello terminou em penúltimo, mesmo lugar em que partiu.
Muito chatinho este GP da Europa, que no futuro pode se chamar Grande Prêmio do Mediterrâneo para o retorno de Nürburgring ao calendário. Acabo de ler que Felipe Massa receberá apenas uma multa de dez mil euros pelo seu segundo pit-stop. Vitória no bolso, portanto. E que venha o GP da Bélgica.
No tradicionalíssimo Spa-Francorchamps, devemos ter uma etapa mais interessante. Adios, belíssima Valência. Bela demais para pouca emoção.
Por outro lado, foi uma etapa satisfatória para a briga do campeonato com a vitória de Felipe Massa, que dominou com autoridade do início ao fim. Teve um susto somente na saída de seu segundo pit-stop, quando quase esbarrou na Force India de Adrian Sutil. No mais, tudo perfeito.
Os eventuais deslizes mecânicos que poderiam estragar a conquista do novo vice-líder da classificação desta vez recaíram sobre o irreconhecível Kimi Raikkonen, um campeão longe de merecer o segundo título neste ano. Como já prevíamos, perdeu posição na largada, “acordou” quando faltavam 21 voltas para o término da prova, enfrentou problemas na última parada e abandonou com a quebra do motor Ferrari no finalzinho.
O receio de uma eventual pane do equipamento talvez tenha sido a única preocupação de Massa nesta corrida, afinal de contas seu maior adversário do momento, Lewis Hamilton, não demonstrou condições em nenhum instante de poder brigar pela vitória.
Coube ao inglês correr com o regulamento debaixo do braço. Se não pode ser o primeiro, que seja o segundo. E ele foi, mantendo-se assim na liderança da classificação, com seis pontos de vantagem para Felipe.
Na mesma filosofia, Robert Kubica voltou ao pódio, apesar da pouca competitividade do carro da BMW. Com o abandono de Raikkonen, o veloz polonês ficou a apenas dois pontos da quarta colocação do campeonato. Vai comendo pelas beiradas e fazendo uma bela temporada este narigudo.
Quem avançou um degrau na tabela de pontos do torneio foi Heikki Kovalainen, quarto colocado neste domingo e agora em quinto lugar na classificação, com dois pontos à frente de Nick Heidfeld. Passar o alemão era o mínimo que o finlandês poderia fazer correndo com um McLaren. Na corrida, foi somente razoável.
Da quinta à oitava posição, uma seqüência de elogios, em que pese à corrida chechelenta. Jarno Trulli (5º) e Timo Glock (7º) mantiveram a Toyota firme e forte na corrida para serem a quarta força do Mundial. Entre os dois, destaque para o alemão Sebastian Vettel, numa tocada constante com o bólido da Toro Rosso. A TV pouco mostrou, mas o tedesco vibrou muito o merecido resultado. Fechando a zona de pontos, Nico Rosberg. Um pontinho que não vinha desde o GP da Turquia, em maio. Muito tempo, não?
O que mais dizer sobre a corrida de rua? Muitas moças bonitas desfilando pelo paddock, o mecânico que se machucou no pit-stop de Raikkonen (passa bem, segundo informações da equipe), as novas lambanças de David Coulthard, o bate-bate da F-1... Ah, teve ainda o abandono de Fernando Alonso logo no começo da prova, para a decepção dos torcedores.
Houve também a fraca atuação dos outros brasileiros. Nelson Piquet foi o 11º, apagado. Já Rubens Barrichello terminou em penúltimo, mesmo lugar em que partiu.
Muito chatinho este GP da Europa, que no futuro pode se chamar Grande Prêmio do Mediterrâneo para o retorno de Nürburgring ao calendário. Acabo de ler que Felipe Massa receberá apenas uma multa de dez mil euros pelo seu segundo pit-stop. Vitória no bolso, portanto. E que venha o GP da Bélgica.
No tradicionalíssimo Spa-Francorchamps, devemos ter uma etapa mais interessante. Adios, belíssima Valência. Bela demais para pouca emoção.
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