A sexta e última vitória do francês no GP do Brasil
Entre o fim da década de 1970 e o começo de 80, a sede do GP do Brasil de Fórmula 1 mudou duas vezes. No ano de 1978, o circuito de Jacarepaguá recebeu o Circo da categoria. Interlagos voltou a receber a F-1 em 79 e 80, enquanto o Rio de Janeiro retomou a prova em 1981, hospedando-a até 90. Nesse tempo, duas vitórias brasileiras, ambas com Nelson Piquet, em 83 e 86.
Foi em 1990 que o autódromo paulistano voltou a abrigar o GP do Brasil. Nessas alturas, o nome do circuito já havia mudado: agora se chamava Autódromo José Carlos Pace, uma homenagem ao ex-piloto brasileiro que morrera num acidente de helicóptero em 1977. Além disso, o traçado também sofrera alterações significativas, sendo modernizado e reduzido para menos de 5km.
Os pilotos, portanto, não tinham a menor idéia do que encontrariam em São Paulo naquele ano. As equipes, da mesma forma, não tinham nenhuma base de dados armazenada das temporadas anteriores. Dessa forma, o resultado dos treinos deveria ser uma grande loteria. Mas não foi.
As três melhores equipes do campeonato conseguiram as seis primeiras vagas do grid. Na primeira fila, Ayrton Senna e Gerhard Berger pela McLaren; na segunda, Thierry Boutsen e Riccardo Patrese pela Williams; e na terceira, Nigel Mansell e Alain Prost, da Ferrari. Outro destaque ficou por conta da quantidade de pilotos que tentaram obter classificação para a corrida: 35, de 19 equipes diferentes.
A presença de torcedores em Interlagos no dia 25 de março aconteceu em peso. Mais de 100 mil pessoas estavam nas arquibancadas e camarotes, em plena expectativa de assistirem à primeira vitória de Senna num GP do Brasil.
Na largada, o vento pareceu soprar ao favor do brasileiro, que pulou na dianteira e abriu grande vantagem do restante do pelotão. Entre os demais, quem se destacava era Prost, fazendo boa corrida e saltando rapidamente do sexto para o segundo lugar.
A frustração tomou conta de todo o país quando, na metade da corrida, Senna se envolveu num acidente. Ao tentar a ultrapassagem em Satoru Nakajima e colocar uma volta no japonês, o piloto da McLaren foi abruptamente fechado pelo carro da Tyrrell, perdendo um pedaço da asa dianteira.
Senna precisou fazer uma parada nos boxes para arrumar os danos ao seu bólido e retornou atrás de Prost e Berger. O francês, maior rival de Ayrton dentro das pistas, atrapalhou novamente a empreitada de Senna rumo à primeira vitória em casa. Nada que perdurasse, porém, por mais de um ano...
Confira o resultado final do GP do Brasil de 1990:
1) Alain Prost (FRA/Ferrari), 71 voltas em 1h37min21s258
2) Gerhard Berger (AUT/McLaren), a 13s564
3) Ayrton Senna (BRA/McLaren), a 37s722
4) Nigel Mansell (ING/Ferrari), a 47s266
5) Thierry Boutsen (BEL/Williams), a 1 volta
6) Nélson Piquet (BRA/Benetton), a 1 volta
7) Jean Alesi (FRA/Tyrrell)
8) Satoru Nakajima (JAP/Tyrrell)
9) Pierluigi Martini (ITA/Minardi)
10) Alessandro Nannini (ITA/Benetton)
11) Nicola Larini (ITA/Ligier)
12) Phillipe Alliot (FRA/Ligier)
13) Riccardo Patrese (ITA/Williams)
14) Gianni Morbidelli (ITA/Dallara)
Foi em 1990 que o autódromo paulistano voltou a abrigar o GP do Brasil. Nessas alturas, o nome do circuito já havia mudado: agora se chamava Autódromo José Carlos Pace, uma homenagem ao ex-piloto brasileiro que morrera num acidente de helicóptero em 1977. Além disso, o traçado também sofrera alterações significativas, sendo modernizado e reduzido para menos de 5km.
Os pilotos, portanto, não tinham a menor idéia do que encontrariam em São Paulo naquele ano. As equipes, da mesma forma, não tinham nenhuma base de dados armazenada das temporadas anteriores. Dessa forma, o resultado dos treinos deveria ser uma grande loteria. Mas não foi.
As três melhores equipes do campeonato conseguiram as seis primeiras vagas do grid. Na primeira fila, Ayrton Senna e Gerhard Berger pela McLaren; na segunda, Thierry Boutsen e Riccardo Patrese pela Williams; e na terceira, Nigel Mansell e Alain Prost, da Ferrari. Outro destaque ficou por conta da quantidade de pilotos que tentaram obter classificação para a corrida: 35, de 19 equipes diferentes.
A presença de torcedores em Interlagos no dia 25 de março aconteceu em peso. Mais de 100 mil pessoas estavam nas arquibancadas e camarotes, em plena expectativa de assistirem à primeira vitória de Senna num GP do Brasil.
Na largada, o vento pareceu soprar ao favor do brasileiro, que pulou na dianteira e abriu grande vantagem do restante do pelotão. Entre os demais, quem se destacava era Prost, fazendo boa corrida e saltando rapidamente do sexto para o segundo lugar.
A frustração tomou conta de todo o país quando, na metade da corrida, Senna se envolveu num acidente. Ao tentar a ultrapassagem em Satoru Nakajima e colocar uma volta no japonês, o piloto da McLaren foi abruptamente fechado pelo carro da Tyrrell, perdendo um pedaço da asa dianteira.
Senna precisou fazer uma parada nos boxes para arrumar os danos ao seu bólido e retornou atrás de Prost e Berger. O francês, maior rival de Ayrton dentro das pistas, atrapalhou novamente a empreitada de Senna rumo à primeira vitória em casa. Nada que perdurasse, porém, por mais de um ano...
Confira o resultado final do GP do Brasil de 1990:
1) Alain Prost (FRA/Ferrari), 71 voltas em 1h37min21s258
2) Gerhard Berger (AUT/McLaren), a 13s564
3) Ayrton Senna (BRA/McLaren), a 37s722
4) Nigel Mansell (ING/Ferrari), a 47s266
5) Thierry Boutsen (BEL/Williams), a 1 volta
6) Nélson Piquet (BRA/Benetton), a 1 volta
7) Jean Alesi (FRA/Tyrrell)
8) Satoru Nakajima (JAP/Tyrrell)
9) Pierluigi Martini (ITA/Minardi)
10) Alessandro Nannini (ITA/Benetton)
11) Nicola Larini (ITA/Ligier)
12) Phillipe Alliot (FRA/Ligier)
13) Riccardo Patrese (ITA/Williams)
14) Gianni Morbidelli (ITA/Dallara)
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