
Para chegar à 41ª conquista na categoria, o tricampeão mostrou bastante apetite desde o treino oficial, ao obter sua única pole position de 1993, quebrando a seqüência de 24 poles dos carros da Williams.
Na prova, Senna foi perfeito, perdendo a liderança somente na volta 23, quando fez sua parada para troca de pneus. Recebeu a bandeirada com 9s259 de vantagem sobre Alain Prost, francês com quem fez as pazes no pódio, após alguns anos de intrigas motivadas pelas decisões dos títulos de 89 e 90. Era também a última vez que os grandes adversários se encontravam em uma cerimônia do champanhe.
A vitória garantiu ao brasileiro o vice-campeonato com um carro visivelmente inferior aos da Williams e que sofria para acompanhar a Benetton do então novato Michael Schumacher. Apesar das dificuldades, venceu cinco corridas naquele ano, duas em seqüência no início da temporada (Brasil e Europa), uma em Mônaco e outras duas consecutivas no encerramento do mundial (Japão e Austrália).
Em sua despedida da McLaren, Ayrton conseguiu também fazer o time de Woking superar a Ferrari em número de vitórias na categoria (104 a 103). Essa marca só seria recuperada pela escuderia italiana em 1995, com Jean Alesi no GP do Canadá.
O recorde de vitórias na equipe de Ron Dennis ainda pertence a Senna. Em Adelaide, o brasileiro alcançou sua 35ª glória pela McLaren, o que representava 33,6% das 104 vitórias da escuderia até 93.
“O mais importante é guardar os bons momentos que vivemos juntos. Preciso agradecer aos patrocinadores e a todos que nos ajudaram. Ganhei amigos e o respeito deles, e tenho por eles os mesmos sentimentos. Isso é o mais importante. Esta temporada foi um desafio duro, mas que enfrentamos”, afirmou Senna, após a última vez que subiu no pódio. No topo dele.
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