segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Primeiros km de 2010

FOTOS: DIVULGAÇÃO/EQUIPES
Como é bom ver os carros da Fórmula 1 de volta às pistas, ainda mais num ano repleto de mudanças técnicas e visuais, com times novos, caras novas no grid e com o retorno de nomes importantes para a história do automobilismo. No caso, Michael Schumacher e Mercedes.

Melhor ainda é voltar a escrever neste espaço, após longos meses de inatividade por motivos diversos. Portanto, chega de enrolação e vamos acelerar com as informações, já que há muito assunto para ser debatido.

Primeiro de fevereiro, início da pré-temporada 2010. Felipe Massa lidera os trabalhos no circuito espanhol de Valência. O tempo registrado pela nova Ferrari (1min12s564) e pelos demais monopostos pouco importa, já que cada equipe tem a sua programação de afazeres e avaliações, o que inclui diferentes acertos e quantidade de combustível no tanque.

O que vale ser observado agora é o total de voltas finalizadas, afinal todas as escuderias precisam compreender ao máximo as reações de seus bólidos em longas séries, desvendar como será o comportamento do carro com o tanque lotado e mais vazio com o passar das voltas, sem falar do desgaste de pneus. Tudo isso graças ao fim do reabastecimento.

O mais veloz da segunda-feira foi também quem mais acelerou no dia, com 101 giros completados e sem qualquer problema no belíssimo F10 da Ferrari. Gary Paffett, mediano piloto de testes da McLaren, contabilizou a segunda maior sequência de voltas (86), apesar de ter sido o quinto colocado na folha de tempos.

Pedro de la Rosa em segundo com a Sauber? Uma bela figuração para seu retorno como titular, mas difícil de imaginar como realidade para as corridas. Se o time suíço com nome de BMW e motor Ferrari tiver condições de andar no pelotão intermediário já será uma boa notícia, ainda mais dispondo de um promissor Kamui Kobayashi em um dos cockpits.

Michael Schumacher em terceiro, à frente do companheiro Nico Rosberg, deve ter deixado os entusiastas do multi-campeão eufóricos. Algo bem natural, mas ainda é cedo para fazer julgamentos.

O jovem tedesco guiou o novo Mercedes pela manhã, com pista pouco emborrachada. Já o veterano pilotou à tarde, num cenário mais favorável. De qualquer maneira, é inegável a excelente condição com que o alemão retorna à categoria. Como Massa disse, ele tende a dar muito trabalho.

Uma única bandeira vermelha na sessão. O responsável? Rubens Barrichello. São coisas que acontecem e que, no fim das contas, pouco atrapalhou o serviço do brasileiro, que percorreu 75 voltas com o modelo FW32 da Williams. A cor azul, aliás, caiu bem ao piloto.


Por falar em cores, como ficou bela a nova Renault de visual retrô. Tomara que o desempenho na hora da verdade seja melhor que o último lugar registrado hoje pelo polonês Robert Kubica. Mas que ficou bacana, isso ficou.

Amanhã tem mais treinos. Como é saborosa essa fase de preparação!

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